O peixe-leão nativo dos oceanos Pacífico e Indico
tornou-se uma importante ameaça
a biodiversidade na Costa
da América do Sul.
Este peixe que pela sua beleza e exuberância
era muito procurado por aquaristas de todo mundo,
sofreu alterações em seu organismo
e já pode alcançar 35 cm de comprimento,
seu estômago expande até 30 vezes o tamanho normal,
ele se alimenta de vários tipos de peixes
e não tem predador.
Credita-se a passagem do furacão Andrew na Flórida
a chegada das primeiras espécies
do peixe-leãona América do Sul.
A infiltração destes peixes na Costa Sul-Americana
representa um sério risco para a fauna de peixes
alem de ameaça ao ecossistema marinho local.
Só para se ter uma idéia
deste iminente perigo,
as fêmeas dos peixes-leão,
liberam a cada quatro dias,
dois sacos gelatinosos de óvulos, fertilizados pelos machos,
cada saco tem, em média, 12,5 mil óvulos,
o que resulta em dois milhões de óvulos
liberados por ano na natureza por peixe-leão,
em menos de um ano os filhotes atingem
maturidade reprodutiva e o ciclo recomeça.
O primeiro registro de um peixe-leão
fora de um aquário ocorreu em 1992,
já em 2002 mais de 30 exemplares de peixes-leão
foram identificados pelos pesquisadores
da National Oceanic and athimospheric adminstration (NOAA).
Espalhados pela costa leste dos Estados Unidos,
os peixes-leão já estão sendo
encontrados a 80 e 100 mts de profundidade,
uma faixa jamais registrada em sua localidade natural.
Nos Estados Unidos a quantidade se tornou abundante
e chega a competir com badejos e garoupas nativo.
Uma ameaça desta grandeza chega sorrateira,
silenciosa, enquanto aguardamos
o próximo capítulo da novela,
ou a próxima rodada do campeonato brasileiro.
Frase da semana:
"No desespero e no perigo, as pessoas
aprendem a acreditar no milagre.
De outra forma não sobreviveriam"
Erich Renarch.
Nenhum comentário:
Postar um comentário